Memórias e identidades

“Bloquear no WhatsApp,
deixar de seguir,
valorizar o seu passe,
saber seu lugar,
seu valor,
e seu preço.

Ensinam os magos,
e todos os coachs,
com centenas de likes,
milhares de views,
milhões de seguidores.

Enquanto eu aqui,
sei tão pouco de mim,
sozinho e tão frágil,
e mesmo assim,
me entorpeço da força,
que sei que não tenho,
procuro energia,
onde sei que me falta,
autoengano a coragem,
pra dar fim ao passado,
enquanto me perco,
perdido e frustrado,
ter traído a mim mesmo,
quem sou,
quem fui,
meu legado.

Lembranças fincadas na alma,
por adagas que trespassam o coração,
não são meras ou simples histórias,
são o encanto de conhecer sobre si pelos olhos do outro,
são beijos molhados pelo orvalho de um luar singular,
são abraços entrelaçados às estrelas de um brilho único,
não são pouco,
e jamais serão nada,
ou só coisa passada.

Mais que memórias,
aprendizado,
marcas e lentes,
para ler do que foi,
e também o que é,
álbum de cicatrizes,
de vidas construídas sob raízes tão profundas,
que até mesmo eu desconheço,
exceto saber,
não há o que fazer,
eu não me esqueço.”
– Fragmentos de poesia,
(Wander Medeiros)

(Música do vídeo: Vastness – Andrew Ev)

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